Naquele Tempo Sob o caramanchão de glicínia lilaz As abelhas e eu Tontas de perfume Lá no alto as abelhas Doiradas e pequenas Não se ocupavam de mim Iam de flor em flor E cá em baixo eu Sentada no banco de azulejos Entre penumbra e luz Flor e perfume Tão ávida como as abelhas
Muito boas leituras, Sophia de Mello Breyner e o Dias com Árvores.
Aproveito para fazer a apologia do tronco das Glicínias, tão ofuscado que é pelas belas flores e pelas folhas conspícuas. É um dos troncos mais torturados que conheço, e no Inverno (quando se deixa ver) dos mais bonitos, também.
Mais tarde ou mais cedo, alguém tinha que dizer isto. :-D