Por ter ingerido seis acanhadas sementes de romã com que Hades pretendia selar o seu matrimónio, ficou Perséfone condenada a reinar, por seis meses lunares, no tenebroso mundo subterrâneo das sombras; e condenada ficou sua mãe, Deméter, deusa da terra e da fertilidade, a deambular em busca da filha, disfarçada de mortal, levando a devastação e o abandono aos campos. Ao fim dos seis meses, com o regresso de Perséfone, o ciclo completa-se.
Esta relação da romã com o ciclo da vida foi transportada para o simbólico cristão; surge em pinturas em que figuram Cristo e/ou a Virgem, como símbolo, respectivamente, da ressurreição e da fertilidade.
Infelizmente, a Punica granatum deu o nome também a um mecanismo de destruição: lá acharam que o fruto, pela forma e pelo recheio, se assemelhava ao que ficaria baptizado como granada.
Sim, o seu prognostico confirmou-se: abri uma pequena romã da árvore-anã e era pouco colorido, com muito pouco sumo. Mas esta árvore é jovem e estou curioso para ver os do próximo ano. É verdade que posso ter grandes, mas é um prazer especial comer fruta crescida em nossa casa. :)
Ainda bem que fez a experiencia. Tem razao, a fruta que vemos crescer tem um sabor especial, nao comemos so' com as papilas gustativas mas tambem com o cerebro e com a memoria. Pela experiencia que tenho as romanzeiras sao faceis de "criar" a partir de estaca e nao precisam de muito espaco.